sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quando a ditadura cai no ridículo - Jornal O Movimento de julho de 1976

 No auge do período ditatorial, a censura fazia os jornais da imprensa alternativa dançarem miudinho. Só para dar um exemplo: a edição n° 45 do jornal O Movimento, de maio de 1976, teve vetadas pela censura 283 das 305 laudas da matéria; 58 das 69 fotos também foram vetadas, assim como seis dos treze desenhos previstos.
  Um massacre. Mas a imprensa da resistência não era presa fácil*. Insistia, denunciava, ia criando uma situação insustentável para a censura. E às vezes até conseguia inverter a música e era a censura que acabava dançando. Em julho de 1976, Movimento publicou um artigo especial sobre a história da Revolução Americana, quando os Estador Unidos comemoravam duzentos anos da independência. Foi um trabalho grande, que ocupou duas páginas do jornal, apesar de parcialmente censurado. Fazia parte da matéria um boxe com a declaração de Independência dos USA.
  A Declaração, como todo mundo sabe, é um belo texto de cunho democrático, um convite a que os povos tomem seus destinos em suas próprias mãos. E tem aquela passagem famosa: "Mas quando uma longa série de abusos e usurpações perseguindo invariavelmente o mesmo objeto indica o desígnio de reduzi-los (os homens) ao despotismo absoluto, assiste-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos governos..."
  Os censores entraram em pânico. Esse conceito subversivo não podia ser publicado. Mas como censurar parte de um texto histórico, ainda mais dos Estados Unidos? Depois de muita consulta aos níveis superiores (dizem que a questão chegou até ao ministro da Justiça da época, Armando Falcão), a decisão foi a censura total do texto.
  Como sempre fazia, a direção do jornal enviou aos principais jornais do país e às agências internacionais de notícias um ofício relatando o ocorrido. Foi um escândalo. Toda a grande imprensa noticiou a censura feita e,  ainda mais, publicou a declaração. O Estado de São Paulo de 11/07/1976 fez um editorial. Também no exterior a repercussão foi grande. O New York Times comentou. Paulo Francis, correspondente da Folha de S. Paulo nos USA, ouviu personalidades. O escritor Gore Vidal disse: "O governo brasileiro deve respeitar muito o povo. Nossa Declaração de Independência é altamente subversiva". O senador Frank Church comentou: "Dada a situação do Brasil, é perfeitamente compreensível a censura imposta pelo governo de Brasília, muito á caráter, eu diria".
  Durante semanas prosseguiu a gozação sobre o regime dos generais brasileiros. O pequeno e bravo Movimento havia posto a ditadura em ridículo.

*Contrapondo-se à imprensa leal e domesticadora das massas da época que sobrevive até aos dias de hoje.



                                                                Azevedo, Carlos. Retrato do Brasil, Volume II. São Paulo
                                                                                                              Ed. Política, 1984, pg. 468


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Divisão do Pará: Mais uma sandice da republiqueta das Bananas!


É mais uma prova que a república fracassou; agora temos que aguentar as partilhas políticas de regiões desse imenso país para que se criem mais cargos de governadores e mais funcionalismo público para o povo sustentar. É a criação de um novo sultanato ante aos já existentes, como por exemplo o maranhão e seu Sultão Sarney I, que também representa o amapá. Como não há competência da outra "nobreza" se apoderar dos sultanatos já existentes, então resolve-se dividi-los para que todos fiquem "felizes e contentes" nessa ré-pública de bananas. E olhem que esses aristocratas republicanos ainda costumam culpar o Império do Brasil pelos problemas de hoje, que os próprios republicanos causaram nesses 122 anos de desídia. 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A CERVEJA E OS IDIOTAS

 Não sei se todos perceberam, mas há algo muito curioso que venho notando nas propagandas de cerveja veiculadas na TV aberta. É o comportamento infantilizado dos atores, que se julga estarem sob o efeito da "cevada brava".


 Os diálogos são deprimentes; em alto e péssimo som repetem os mesmos clichês da juventude beberrona: "cunhadão..."; "sensacional...", esta última palavra, soa ridículo ao sair da boca de um desocupado quarentão em um comercial que se passava em um bar, um comentário vazio a respeito de uma piada sem graça, se faz um estardalhaço devido à falta de diálogo. E é assim que a coisa está funcionando: adultos agindo como bobões, sim adultos mesmo, já que uma lei não permite menores de 25 anos participarem de comerciais de bebidas alcoólicas, e só por isso põe  esses pobres atores a agirem igual aos idiotas, como se todo adolescente fosse assim. Desta forma parecem conquistar as criancinhas, talvez nem isso, visto que a capacidade intelectual dos miúdos do século 21 está mais elevada que minha geração foi. A única propaganda que se salva é da ceveja BOHÊMIA, que mostra desde o seu início no século 19 até os dias atuais presenciando a transformação da sociedade.

 Bom, mas de tal forma, sob qualquer protesto, eu prefiro ficar sóbrio e bem atento à realidade para não cair nesse boa-noite-cinderela, até porque detesto "pagar o mico" fazendo papel de palhaço...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GLIESE 581 C; UMA SUPER TERRA

 Na romântica era vitoriana, a descoberta de canais em marte fez com que muitos pensassem, até mesmo astrônomos conceituados, que havia seres evoluídos habitando aquele planeta, pois, os monumentais canais só podiam ser construídos por uma raça muito avançada no intento de matar a sede no desértico e gélido planeta rubro. E esse pensamento durou por muitos e muitos anos, tanto que o célebre escritor H. G. Wells se pôs em uma invasão marciana à Terra no ano de 1898 em seu livro mais famoso: A Guerra dos Mundos, sendo adaptado ao rádio em 1938, assustando muita gente da forma que foi executada; e poucos anos depois, em 1952 chega às telas dos cinemas, sendo um sucesso. O fato é que a teoria dos marcianos evoluídos foi nos tempos de antanho, algo inquestionável, mas hoje sabe-se muito bem que os ditos canais são apenas obra da erosão (...), e ninguém mais tem medo de uma invasão marciana tal como era até uns 50 anos atrás.
 Mas, às portas do século 21, a descoberta de um planeta (entre muitos outros) há algumas dezenas de anos-luz, nominado de GLIESE 581 C, ascende novamente a chama da vida alienígena, isso porque se encontra dentro da zona habitável de sua estrela, mas convém lembrar que que tais indagações já eram por muito tempo supostas, porém não haviam de fato descoberto tais planetas tão similares à Terra. Parece-me agora que o clima vitoriano de um planeta habitado nas cercanias do sistema solar, está voltando à tona. Será que vamos nos desiludir assim que descobrirmos que não há nada por lá, a não ser um planeta vazio e misterioso, igual aconteceu com Marte?

domingo, 22 de maio de 2011

Quem ganhou realmente a Segunda Grande Guerra?

 A Segunda Guerra Mundial marcou a vida da humanidade de uma forma tão abrangente até nossos dias. Tudo começa com o sonho do líder nazista Adolf Hitler em dominar o Mundo, coisa já vista antes através de outros líderes megalomaníacos como Napoleão e Alexandre o Grande. Logo em seguida entra o Japão neste contexto, com o seu imperador-deus, a almejar um vasto império no pacífico - teria conseguido se não encontrasse no caminho o Tio Sam.
 Em pouco tempo estava formado "O Eixo", composto por Alemanha, Japão e Itália, esta última ficará de fora do nosso estudo.
Então assim, houve uma incrível superação de suas capacidades tecnológicas numa imperiosa corrida armamentista; a Alemanha ressurgia das cinzas, por ter sido subjugada na Primeira Guerra por outras potências Européias (E injustamente, é claro).
 A Guerra eclode; o Mundo se apavora com a destruição em massa causados pelo poderio bélico das potências. A Alemanha está no topo, supera até mesmo os Estados Unidos; Surge nesse país a turbina, que veio propulsionar os velozes aviões a jato; O radar também deu o ar da sua graça, que nos dias de hoje sem ele, bom... não posso imaginar. Porém, o que eu acho mais impressionante de todos, foi o aperfeiçoamento do foguete, que sem a Guerra, precisariam de 50 anos ou mais para se tornar viável, mas ele se desenvolveu com robustez através do cientista alemão Werner Von Brown, que colaborou com o regime Hitlerista. Parecia o fim da estrada para muitos países que se sentiram ameaçados pelo Eixo, mas, curiosamente a Alemanha começou a ruir, o Japão em seguida; de um modo muito estranho com a entrada dos Estados na Guerra. Essas duas potências pareciam resistir a invasão do todo-poderoso Estados Unidos da América, mas as sucessivas derrotas mostravam, pelo menos pela lógica, um certo acanhamento, muito estranho por sinal.
 E então, eis que a guerra se findou para a alegria da humanidade e o regime nazista passara a fazer mais um capítulo triste da história da Europa. Porém nem todos derrotados de tais regimes saíram perdendo: o próprio Von Brown citado anteriormente, passou a trabalhar nos projetos espaciais do governo norte americano; foi um dos executores do projeto apolo, dando muitos resultados positivos nesse campo para a América. E a Alemanha de hoje nem parece que viu o sangue de uma guerra quase apocalíptica encharar o seu território, é um país muito evoluído e com um padrão de vida invejável para muitos, O japão por sua vez, se desenvolveu como nunca em tão pouco tempo, as empresas japonesas se proliferaram pelo Mundo, a tecnologia nipônica é referência, um país disciplinado e também um grande sócio e "amigo" daquele país que lançou-lhe um inferno atômico para forçar sua rendição, nem parece que ambos países tiveram em lados opostos.
 É curioso notar agora que os americanos fazem largamente o uso da ciência empregada por esses dois países do eixo. Concluindo: se houver mais uma grande guerra mundial, tomara que os Estados Unidos, ou a Nação mais poderosa do porvir, também faça um acordo às escondidas com as nações antagônicas garantindo um bem-estar futura à elas em troca de seus segredos, pondo fim a essa III Guerra Mundial!

sábado, 21 de maio de 2011

Mais um lado negro do PT

Há quase dez anos atrás, um partido que se intitula dos "trabalhadores" assumiu a liderança do quinto maior e quinto mais populoso país do Mundo, com todo seu 'bando'. O Mundo desde então viveu uma fase de prosperidade, principalmente nos países emergentes como a Índia, China, Indonésia, Brasil, etc. O então presidente Lula, com seu assistencialismo RobbinWoodyano, gozou de uma estupenda popularidade; tão grande que elegeu uma sucessora sem muitos destaques na política, era praticamente invisível durante o primeiro mandato.
Mas, por trás da máscara de aparente prosperidade esconde uma verdade que pode até incomodar a muitos: a esquerda que não deixou de ser uma esquerda radicalista, apenas maquiada. O PT, como todo partido esquerdista, tem o seu presidente, um perfeito anti-semita e aliado dos regimes opressores do islão. Foram muitas as diversas declarações contra o estado de Israel, numa clara inversão de valores; uma vez que o estado palestino, adota um grupo terrorista como partido ameaçando ainda mais a segurança dos israelenses (que apenas defendem seu país), e agora o acusam de ser um estado opressor e nazista. Ora, se até mesmo nos países que vivem sob a égide do alcorão, os próprios muçulmanos vivem ameaçados. Como pode um regime oprimir o próprio povo, vivendo uma política medieval? E esse partido (o PT) ainda numa febre de vaidades, trata um país declaradamente terrorista, o Irã, como uma nação amiga, mas só se for amiga deles!
Para um governo, que teve a sorte de governar nos anos dourados de uma breve prosperidade mundial, apoiar tais regimes nem um pouco democráticos, autoritários e opressores, deve ser porque também não são muito admiradores da democracia, ou seja, mais um pouco e teremos um país ditatorial, medieval e opressor do jeito que os terroristas de aláh gostam...

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